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Encontro Nacional de Lideranças, Ministros e Ministras da PPL

A PPL estará promovendo o Encontro Nacional de Lideranças e Ministros e Ministras nos dias 03 e 04 de junho de 2016, tendo por local as dependências do CEFAPP em Palmitos/SC (Rua Humaitá, 1030 – Bairro Bortolanza (Morro das Antenas).

Conforme o Estatuto da PPL, Capítulo VI, Art. 15: O Encontro Nacional da PPL é a reunião de pessoas associadas, simpatizantes e representantes de grupos de trabalho da PPL, do movimento social e comunitário, visando a celebração, a troca de experiências, a reflexão pastoral, a avaliação da caminhada e a indicação das prioridades de ação da PPL.

O objetivo do Encontro é reunir ministros e ministras, lideranças comunitárias e de movimentos sociais, teólogos/as, estudantes e pessoas identificadas com as causas e agenda dos movimentos sociais  para um momento de formação. Como Pastoral Popular Luterana desejamos buscar pessoas da IECLB e do movimento ecumênico, que estão atuando em movimentos populares e sociais a fim de construirmos uma rede de apoio com as comunidades para sua atuação profética e estabelecer parceria com os movimentos populares e sociais historicamente engajados na construção de uma nova sociedade justa e cidadã. Para isto a coordenação também está convidando entidades parceiras (pastorais ecumênicas, movimentos sociais e populares), a fim de que dialoguem com a PPL, auxiliando-a  no jeito de ser.

Pretendemos celebrar, pensar e construir em conjunto o tema:

“Viver, celebrar e atuar: cores, cheiros e sabores da PPL.”

Para isto contaremos com a assessoria do teólogo e Doutor em Ciências da Religião, Sandro Gallazzi. Trabalha desde 1983 na Comissão Pastoral da Terra, contribuindo para a organização dos movimentos populares, lutando pelos direitos dos pobres, para o fortalecimento da cidadania e pela preservação ambiental. É assessor do CEBI e membro atuante do movimento bíblico no Brasil e em vários países da América Latina.

O encontro terá início às 18:00h do dia 03 de junho (sexta-feira ) com acolhida, celebração inicial e  jantar. O  término acontecerá no dia 04, (sábado) às 22:00h. Lembramos que no domingo, dia 05, acontecerá a Assembleia da PPL. Mas desde agora estão abertas as inscrições para o encontro nacional e devem ser comunicadas para o Coordenador Nacional de PPL (P. Renato Küntzer, email renato.kuntzer@luanett.com.br) e para a tesoureira (P. Ires Helfensteler, email iresejair@hotmail.com). Solicitamos que as inscrições ocorram até o dia 15 de maio de 2016.

A PPL assume  as despesas de alojamento e alimentação no CEFAPP. Animamos vocês a se organizarem em caravanas, oferecendo carona, para baratear o custo das viagens que, em princípio, deverão ser assumidas individualmente e/ou pelo campo de trabalho. Para participantes dos Sínodos Mato Grosso, Amazônia, Brasil Central, Espírito Santo a Belém, Rio Paraná, Sul Rio-Grandense e  Sudeste haverá a possibilidade de uma ajuda parcial para as despesas de viagem.

Esperamos ansiosamente e cheios de esperança pela presença de vocês.

P. Renato Küntzer – Coordenação Nacional da PPL

 

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Convocação 20ª Assembleia Geral Ordinária da PPL

C  O  N  V  O  C  A  Ç  à O

Pelo presente Edital, ficam convocados os associados e as associadas da PPL – Pastoral Popular Luterana, para se reunirem na 20ª Assembleia Geral Ordinária da PPL, com primeira convocação às 08:00h, segunda convocação às 08:15h e terceira convocação nos termos estatutários às 08:30h do dia 05 de junho 2016 (cinco de junho de 2016), nas dependências do CEFAPP – Centro Evangélico de Formação e Assessoria a Pastoral Popular cita na RUA HUMAITÁ 1030, na cidade de Palmitos/SC, para apreciação da seguinte ordem do dia:

  1. Meditação inicial
  2. Leitura da convocação
  3. Leitura e aprovação da ata anterior
  4. Homologação das indicações de novos associados e associadas;
  5. Relatório de atividades das Unidades Organizativas, Equipes de Trabalho e Coordenação Nacional;
  6. Informações sobre finanças e prestação de contas 2015 da PPL;
  7. Parecer do Conselho Fiscal Acerca das Contas da PPL para apreciação;
  8. Definir diretrizes de ação pastoral e estabelecer prioridades a nível nacional;
  9. Secretaria Executiva Nacional e equipes assessoras.
  10. Assuntos diversos.

De acordo com o Art. 8º dos Estatutos da PPL a Assembleia é o órgão máximo de deliberação política e supervisão administrativa da PPL, sendo composta por pessoas associadas e pessoas convidadas pela Coordenação Nacional da PPL.

Conforme prevê o Estatuto, somente poderão participar da Assembleia, com pleno exercício de seus direitos, pessoas associadas em dia com suas contribuições. As anuidades poderão ser pagas junto a tesoureira da PPL,  Pa. Ires Helfensteler (iresejair@hotmail.com) ou antes do início da Assembleia.

As despesas decorrentes das viagens dos associados e associadas serão assumidas pelos respectivos, salvo as despesas previamente estabelecidas com a Coordenação Nacional na medida do alcance financeiro disponível.

Demais informações poderão ser requisitadas junto a Coordenação Nacional da PPL.

Renato Kuntzer – Coordenador Nacional da PPL

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Mulheres Noticias

Casa Comum X Nem Tão Doce Lar

Querid@s, estamos na semana da Paixão. Nela, lembramos do sofrimento e da morte de Cristo na Cruz para nos dar a salvação. Tivemos uma bela celebração no Domingo de Ramos no Encontro Intersinodal de Mulheres da PPL. Mais de quatrocentas mulheres estiveram reunidas no CCE. Ramos erguidos e lenços erguidos, clamamos “Pelo Fim da Violência Doméstica”. O teólogo Rogério Aguiar representou a Fundação Luterana de Diaconia que trouxe para o encontro a Ex-posição Itinerante “Nem Tão Doce Lar”, uma casa com cenas de violência doméstica para motivar a reflexão sobre o tema. Esta exposição ficará aberta na casa pastoral até dia 24 de abril. Prestigia-rão o evento o Pastor Sinodal Jair Holzschuh, Pastora Carmem Siegle da Coordenação de Gênero da IECLB, o Padre Irineu Paetzold, o Vice Prefeito José Roberto Gomes e o Presidente da PPL Pastor Renato Kuntzer, além de outras autoridades seculares e religiosas.

Durante o encontro foi lembrado o tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica, “Casa Co-mum, Nossa Responsabilidade” – uma oportunidade de refletir também a respeito dos lares e de como as relações neles se estabelecem. Precisamos modificar relações de poder e dominação em relações de respeito e comunhão. E onde isso não é possível, ali compete a cada cidadão de-nunciar a violência e a opressão. Para isto, existe o número 180 (Central de Atendimento à Mul-her), que pode auxiliar tanto nas denúcias, quanto no acompanhamento e proteção das mulheres vítimas de violência. Outro apoio está no poder público que disponibiliza amparo; como é o caso do CRAS Centro de Referência e Assistência Social em Palmitos.

Realmente, o tema da Campanha da Fraternidade nos abre um leque de possibilidades para refletir sobre nossa dignidade enquanto habitantes do Planeta Terra. Saneamento básico, cuidado com a água , preservação da natureza, não podem estar desacompanhados da pergunta pel@ outro@. Precisamos refletir sobre as relações de poder que influenciam positiva ou negativamente na convivência entre nós. Tendo em vista que, compartilhamos essa grande “Casa Comum”. Ne-cessitamos resgatar o respeito e o cuidado que nos identificam enquanto humanos. Esta é nossa vocação a partir de Gênesis 1 e 2. Cuidemos desta nossa “Casa Comum”, pois ela é tanto o planeta, quanto o lar que compartilhamos com nossa família. E nesta Semana Santa lembremos: Cristo veio para nos dar vida e vida em abundância. Foi exatamente nessa luta e por mexer com as relações de poder injustas que ele – O CRISTO – foi parar na cruz.

Uma abençoada Semana Santa para tod@s com muita fé unida à ação.

Pastora Neida Inês Altevogt Sander

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Igreja

A profética ressurreição

“Estavas com fome e me destes de comer… ” Mt 25. 35 a
Não habitas somente dentro da igreja, onde, por vezes vamos para ignorar sua presença entre os pobres.
Prefere ter como templo a própria história humana e insiste em dizer que morras dentro de nós!
Nós somos o seu templo!
Seu coração bate no peito febril e abandonado do morador de rua.
Respira através do pulmão doente da criança hospitalizada.
Suas mãos tornam se calejadas enquanto anima o pequeno agricultor a continuar sua luta na terra.
Sua presença ilumina e alimenta o sonho dos desabrigados  de construir suas moradias que o Capitalismo impede.
É crucificado novamente através da vida sofrida da classe trabalhadora.
Mas a cada novo amanhecer ressuscita através da esperança teimosa do seu povo, e sorri destravado pelo sorriso banguelo da criança que morra debaixo da ponte.

João Henrique Stumpf

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Cartas Pastorais

Quem removerá as pedras?

Quando no domingo da Páscoa, de manhã bem cedo, as mulheres se dirigiram ao túmulo de Jesus, elas estavam preocupadas: quem as ajudaria a remover a pesada pedra que fechava a entrada do túmulo.

As mulheres foram ao túmulo, encontrando, não uma pedra pesada obstruindo o túmulo, mas a entrada do túmulo aberta e a pedra removida. Diante da  visão da pedra removida foram confrontadas por esta pergunta: “Por que vocês procuram entre os mortos aquele que vive?” (Lc 24.5b). Jesus vive. Pedras removidas possibilitam ressurreição, vida nova.

Medos, conflitos, angústias, dúvidas, escuridão… são pedras cotidianas da vida pessoal e coletiva. Cada pessoa tem diante de si pedras que determinam dificuldades e limitações.

Pai de família procura emprego a fim de garantir o sustento de sua família, mas não é aceito nas ofertas de emprego, pois já tem mais de 40 anos e não está qualificado. Quem vai remover a pedra?

Jovem de família que tem tudo, mas lhe falta o principal: amor, carinho e atenção de seus pais, tempo para o diálogo e convívio. Por isso, na ausência dos pais, o filho procurou outra alternativa para encontrar a felicidade. E a encontrou no consumo de drogas. Quem vai remover a pedra?

Que dizer da pessoas cujas vidas foram tragadas pelo ritmo incessante do trabalho, os idólatras do lucro fácil, dos sacerdotes da competitividade, reféns dos desejos e do consumo supérfluo. Ou daqueles que foram robotizados pela moda e pelas medidas perfeitas, prisioneiros de suas próprias vaidades. O que dizer das pedras estúpidas da corrupção, do preconceito e da raiva, tão enraizadas em nossa cultura e teimosamente sendo lapidadas, como se fossem pedras preciosas, por indivíduos e instituições movidos por interesses pessoais ou corporativos? Pedras colocadas no caminho da vida, de diversos tamanhos, por diversos motivos. Quem as irá remover para que caminho da vida se faça livre?

A pedra removida no túmulo de Jesus permite às mulheres o acesso à descoberta de que ele não está morto, mas ressuscitou. Que a Páscoa nos permita libertar-nos do ritmo incessante do trabalho que adia para o futuro o presente que nunca a gente se dá, com a desculpa de que o tempo é dinheiro. Enfim, saciados de supérfluos, nunca alcançamos o essencial. Que ressuscitemos para ter um tempo à toa com nossa família, nossos amigos, para suportar opiniões diferentes e olhar o próximo como um semelhante.

Feliz Páscoa a quem não desista de remover as pedras no devido tempo. Feliz Páscoa.

P. Renato Küntzer – Coordenador Nacional da PPL.

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Igreja Noticias

E o Galileu foi morto…

“Meu Deus, meu Deus por que me abandonastes?” ( Mt 27. 46b)

O encontro de amigos da Quinta-feira chega ao fim no Jardim de Getsemani. Ali o mestre estava com medo. Deus estava com medo! O absurdo, o incompreensível, habitavam juntos o coração daquele esconderijo chamado Getsemani. O salvador do pobres parecia temer a ação dos poderosos. Seus amigos, porém, permaneciam com ele, porque na última noite haviam celebrado a vida, a partilha e a amizade.
E o mestre foi vítima da traição mais cruel que existe, a traição de um amigo. Sentiu na pele o lado negro da corrupção, quando foi declarado réu de morte pelo sistema jurídico judeu e romano. Sentiu a dor de ser rejeitado pelo povo nas horas que mais precisava do seu apoio. Mas sentiu a força do ombro amigo do pobre, ali representado por Simão ( O Cirineu) que o ajudou carregar a cruz. Jesus e o pobre sofreram juntos o peso do pecado daqueles que ainda não entenderam a mensagem do Reino de Deus.
Do alto da cruz parecia sentir o amargo sabor da derrota e do abandono de Deus e orava com o salmista: “Senhor, Senhor, porque me abandonastes?” Deus está morto… E assim acaba a sexta-feira e inicia o Sábado.
João Henrique Stumpf

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Igreja Noticias

Pão, Vinho, Amizade

E a despedida inicia com um encontro entre amigos: a história que construíram juntos durante aqueles últimos anos ali era colocada sobre a mesa juntamente com o pão, o vinho e a amizade. A dúvida em relação ao futuro próximo foi esquecida diante da dimensão sagrada daquele último encontro.A partilha ultrapassava os limites da física e o mestre repartia seu próprio sangue e seu próprio corpo entre os seus, através do pão, do vinho e da amizade.
Os risos pareciam querer resumir em poucos minutos a gigantesca quantidade de bons momentos juntos vividos. As lágrimas anunciavam o absurdo que o futuro parecia reservar, mas também proclamavam a eternidade de um encontro de amigos que nunca seria esquecido: Uma reunião entre Deus e os seres humanos. A saudade habitava de forma simultânea todos os corações ali presentes e a comunhão acontecia integralmente através do pão, do vinho e da amizade…

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IV Encontro Intersinodal de Mulheres

A Pastoral Popular Luterana promoveu no domingo de Ramos o IV Encontro de Mulheres da PPL, O encontro reuniu 400 mulheres dos Sínodos Uruguai, Planalto Rio-Grandense, Noroeste Riograndense e Rio Paraná. Quem acolheu o encontro foi a Comunidade Evangélica de Palmitos/SC.

O encontro tratou do tema da violência contra a mulher, especificamente a violência doméstica, sendo motivado pelo projeto “Nem tão doce lar” da Fundação Luterana de Diaconia (FLD). A temática foi assessorada pelo teólogo Rogério Aguiar. Foi um ótimo domingo, com a presença de mulheres de todas as idades a fim de celebrar a vida, a fé em Jesus a partir de uma triste realidade que testemunha contra o Evangelho, que é a violência contra as mulheres.

Foi um dia especial que iniciou com o lavar das mãos com sabonetes perfumados, exalando o cheiro agradável da justiça e da dignidade. Celebramos a presença do Deus da vida que  criou todos nós, homens e mulheres, à sua imagem e semelhança, na mesma dignidade e importância. Por isto fomos confrontados por meio da palestra, da visitação à casa “Nem tão doce lar” e de variados testemunhos da violência, da discriminação, da impunidade e da exclusão dos direitos básicos que vitimam as mulheres. Nos alegramos e nos fortalecemos pela ação transformadora da fé em Jesus relatadas por uma série de convidados na parte da tarde. Foi extremamente importante e significativo a presença da Secretaria Geral da IECLB com a presença da Pastora  Carmen Michel Siegle responsável pela Coordenação de Gênero.

Ao final as participantes expressam seus sonhos e desejos pela superação da violência doméstica.

“Senhor nosso Deus. Tu que és Pai e Mãe, tu que nos carregas nos braços nos momentos em que nos sentimos fragilizadas, a ti nos achegamos. Agradecemos pelas ofertas destinadas à PPL com as quais edificaremos vidas para receber o teu Reino. Agradecemos por que tu nos fortaleces nas lutas diárias contra a violência, por justiça e paz. Queremos trazer diante de ti nossos pedidos por tantas mulheres que ainda sofrem caladas, humilhadas, escondidas. Queremos te pedir que nos uses como teus instrumentos para edificação de uma sociedade igualitária, sem sexismo, sem dominadores ou dominados, sem exploradores ou explorados. Mas, que possamos exaltar a qualidade do espírito feminino que preserva e promove a vida. Que possamos assumir o papel de cuidadoras, mas que não esqueçamos que temos em nós a força da revolução para o bem e não para o mal. Que sejamos guardadas na tua graça e que ao retornar para os nossos lares possamos levar a tua bênção transformadora junto conosco.”

A despedida foi um “até breve”. Há um compromisso assumido para o V Encontro a ocorrer em 2017.

Pastoral Popular Luterana! Fé e Ação!!!

 

 

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Celebração em favor do Rio Uruguai

Hoje o Rio Uruguai oferece democraticamente seus espaços de lazer, suas praias mansas às margens de sua imensidão de água. Espaço aberto, sem cerca, águas doces para refrescar os corpos cansados do calor escaldante. O barramento de suas águas será o fim do rito de décadas de lazer de uma imensidão de famílias que buscavam a tranquilidade deste espaço às suas margens  e de onde a piazada, as gurias, os tios e tias, vovós e vovôs tiravam do rio  lambaris e pintados? Vamos querer um gigante adormecido? Morto e inerte? De águas turvas e mal cheirosas? Sepultar riquezas milenares que compõe a riqueza da fauna e flora do rio. Riqueza só dele, exclusivamente dele. E em nenhum outro lugar do mundo. Há indiferença e desdem em relação às árvores, as bromélias, os peixes e animais em seus mais diversos tamanhos e espécies. Querem ver o progresso, a modernidade invadir esses barrancos e cafundós. Que modelo de modernidade é essa que ainda não aprendeu a conviver com o meio ambiente e respeitar os recursos naturais?

Felizmente continuamos com o Rio Uruguai livre e vivo em seu trecho binacional. Sábado, dia 12 de março de 2016 celebramos em defesa do Rio Uruguai e manifestamos nossa oposição às barragens de Garabi e Panambi. Após cinco anos de atividades de resistência e organização popular, em fevereiro de 2015,  uma ação civil pública proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL e pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL contra o IBAMA e a ELETROBRÁS suspendeu o processo de licenciamento ambiental e de qualquer estudo para a licença prévia da construção da barragem de Panambi. Após alguns anos de preocupação, angustia e incertezas, as famílias ameaçadas puderam ter um ano de paz e tranquilidade.

A celebração em favor do Rio Uruguai aconteceu em Alba Posse/Argentina e foi organizada pelo Sínodo Noroeste Riograndense – IECLB e a Diocese de Santo Ângelo da Igreja Católica, juntamente com as Igrejas parceiras da Argentina, Distrito Missiones da Iglesia Evangelica del Rio de La Plata e o Distrito Norte da Iglesia Evangelica Luterana Unida e Diocese de Oberá da Igreja Católica. Suplicamos à Deus nas palavras do Salmo 43.1 – Faze-me, Ó Deus, justiça. Justiça que permite às famílias ribeirinhas viverem em paz em suas propriedades, tranquilidade e segurança em suas comunidades.

A celebração fez parte das atividades motivadas pelo Dia Internacional de Luta contra as Barragens (14 de março). Com a celebração e o ato ecumênico as Igrejas expressaram o seu compromisso profético em favor das famílias e do meio ambiente ameaçados pelos projetos.