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As cinzas da penitência

Texto de Carlos A. Dreher

A tradição das cinzas como sinal de penitência remonta à Bíblia Hebraica. No Livro de Jonas, (3.5-8), o ritual é descrito com detalhes. Em sinal de arrependimento, o rei de Nínive proclama um jejum. Ele e as pessoas em Nínive rasgam as vestimentas bonitas, vestem-se de panos de saco e sentam-se sobre cinzas. Até os animais domésticos devem seguir este rito.
No Primeiro Livro dos Reis (21.27) ocorre um rito semelhante: em sinal de arrependimento, o rei Acabe rasga suas vestes, cobre-se de pano de saco, jejua e dorme sobre panos de saco. Aqui, porém, as cinzas não são mencionadas. Também Jó (1.20), após perder tudo o que tinha, rasga seu manto, raspa a cabeça e se lança em terra. Mais adiante (2.8) senta-se em cinzas. Aqui não se trata de arrependimento, mas de uma espécie de luto pelo que se perdeu.
A Igreja assumiu essa tradição. A partir do século VII, já se conhece a Quarta-Feira de Cinzas como o início da Quaresma, o período de jejum que antecede a Páscoa. É tempo de penitência, em preparação à festa da Ressurreição.
Na Quarta-Feira de Cinzas, os penitentes são vestidos com roupas penitenciais, cobertos de cinzas. A partir do século X, passa-se a consagrar as cinzas. Mais tarde, em torno de 1090, clérigos e leigos são marcados na testa com uma cruz feita de cinzas obtidas de ramos guardados desde o Domingo de Ramos do ano anterior.
O tempo de penitência e de jejum irá durar quarenta dias, a contar da Quarta-Feira de Cinza, terminando no Sábado de Aleluia. Não se contam os domingos, pois cada um deles lembra a Ressurreição de Jesus. Não se pode jejuar no dia da maior alegria cristã.
Pela tradição israelita, assumida pelos cristãos, o domingo começa às 18h de sábado, estendendo-se até às 18h de domingo. Assim, o jejum é suspenso no sábado à noite e retomado ao anoitecer de domingo. Não há, pois, nada de errado em alegrar-se e festejar no sábado à noite e no dia de domingo.
Por último, vale lembrar o significado do jejum. Não se trata de dieta para emagrecer ou desintoxicar, ainda que isto seja um benefício adicional. Trata-se mesmo de deixar de comer algo que se irá dar para quem nada tem de comer. O que eu não como irá beneficiar alguém que passa fome constantemente.
É interessante que, até hoje, algumas famílias negras fazem churrasco na Sexta-Feira Santa. É que, no passado, senhores brancos cristãos deixavam de comer carne naquele dia e a davam a seus escravos, que, então, podiam alegrar-se com aquele presente, fruto do jejum.

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Presidenta Dilma recebe representantes de igrejas cristãs no Palácio do Planalto

A presidenta Dilma se reuniu, nesta quarta (10), com representantes do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) para falar sobre a Campanha da Fraternidade 2016, lançada hoje. Com o tema “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”, sobre saneamento básico, a campanha vai trabalhar também a necessidade de combater o Aedes aegypti.

 

 

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/presidenta-recebe-representantes-de-igrejas-cristas-para-discutir-apoio-no-combate-ao-aedes-aegypti/

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Bem Vind@s

Com alegria compartilhamos com vocês o novo Site da Pastoral Popular Luterana.
Que este instrumento possa ser usado para alimentar e fortalecer a nossa caminhada e nossa fé na busca de justiça, de igualdade e paz.
Que este seja um espaço transformador e possa ligar a PPL de Sul ao Norte, também neste mundo a fora.
Toda família PPL está convidada a participar e semear o Testemunho e Ação com alegria, honestidade e compromisso.
Que Deus continue nos Abençoando na caminhada
Bem vind@s ao novo Site da Pastoral Popular.

(texto de Jair Fernando Beskow)

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IV Encontro Intersinodal de Mulheres PPL

 

Pelo fim da violência domésticas

 

Para você, Mulher, que preza pela dignidade de vida;

Que vê mulheres sofrendo abuso;

Que sente que há menosprezo no trabalho, na casa, na rua;

Que ora e clama por justiça e paz;

Vamos testemunhar nossa fé e promover a justiça!

Você é convidada a participar do

IV Encontro Intersinodal de Mulheres PPL

Assessoria da Fundação Luterana de Diaconia – FLD (Nem tão Doce Lar)

Dia 20 de Março de 2016

No Centro Comunitário Evangélico – CCE em Palmitos-SC

Com início às 9h e término às 16h

 


Organize sua caravana

Contatos:

Sínodo Uruguai – (49) 3329-3583

Pastora Clarise Holzschuh – (49) 3304-9292 | (49) 9145-4016

Sínodo Noroeste Riograndense – (55) 3535-1103

Pastora Louraine Christmann – (55) 9100-9499 | (55) 9656-8919

Sínodo Planalto Riograndense – (54) 3331-1787

 

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Hino da Campanha da Fraternidade Ecumênica

 

A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016 será lançada, oficialmente, no dia 10 de fevereiro. O tema da Campanha é “Casa Comum, nossa responsabilidade”. O lema bíblico é “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. (Am 5.24)

Fonte: http://portalkairos.org/campanha-da-fraternidade-2016/#ixzz3zJYIIgFv

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Pastoral Popular Luterana elege nova coordenação

“Deus chama a gente pr’um momento novo…”

Reunidas e reunidos, nos dias 31 de julho e 1º de agosto de 2015, em Palmitos/SC celebramos, sonhamos e planejamos sob a luz do Evangelho de João 4.7 “Dá-nos um pouco da tua água”. Traçamos os caminhos futuros para que a Pastoral Popular Luterana (PPL) possa continuar andando junto ao povo de Deus. Sedentas e sedentos de água viva, refletimos sobre a situação atual do país, da PPL e da IECLB, nos espectros social e eclesial.

O agricultor e membro da coordenação nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Charles Reginatto, nos ajudou na análise social do país, destacando aspectos da política econômica nacional e internacional. A lógica dominante é a da sobreposição do poder econômico frente aos direitos das pessoas, oprimindo-as, atingindo e ferindo, principalmente, as mais empobrecidas, trabalhadoras do campo e das cidades. Faz-se necessário fazermos um contraponto a esse modelo, visando a garantia de vida digna a todas as pessoas.

No Brasil vivemos um momento de crise. Há uma ascensão de pensamentos conservadores e autoritários, com uma mídia tendenciosa e um sistema politico em que o poder econômico se torna cada vez mais importante nos processos eleitorais. Acompanhamos recentemente campanhas eleitorais milionárias, financiadas por grandes empresas. Isso coloca em risco a verdadeira democracia. Organizações religiosas, movimentos e partidos políticos, comprometidos com a causa pública e com a vida das pessoas, são chamados a promoverem ações que visem à construção do pensamento coletivo-crítico. Temos a necessidade, urgente, de inverter a lógica individualista e opressiva vigente, promovendo a libertação.

No espectro eclesial, o professor e pastor, Dr. Flávio Schmidt, motivou à reflexão. Entende-se que a PPL sempre foi fermento na Igreja e na sociedade, articulando os paradigmas sociais e religiosos desde as necessidades das minorias – agricultoras e agricultores, mulheres, jovens, negras e negros, pessoas empobrecidas, marginalizados e marginalizadas – por meio de formação, mobilização e ação. Entretanto, assim como na sociedade como um todo, a IECLB também enfrenta ondas de conservadorismo e intolerância.

É papel da PPL, assim como tem feito durante seus 30 anos de testemunho e ação, promover vida em abundancia para todas as pessoas, combatendo todo e qualquer tipo de discriminação e opressão, na IECLB e na sociedade. Conscientes da missão profética da PPL, as pessoas presentes confiaram a tarefa de conduzir a pastoral pelos próximos três anos às seguintes pessoas:

Pastor Renato Kuntzer – coordenador;
Pastora Ires Helfensteller – tesoureira;
Educador social da Associação Diacônica Luterana (ADL), Gilmar Hollunder – secretário;
Mestrando em teologia, João Henrique Sumpf;
Agricultora e artesã, Sra. Edel Schneider.

Inspiradas e inspirados no texto do Evangelho de João 4.7, a PPL reafirma seu compromisso de proclamar a vida plena e em abundância, para que a exemplo da mulher samaritana, possa continuar sendo sinal visível do amor de Deus no Brasil e no mundo.