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Vídeo Encontro Nacional REJU 2016

Encontro realizado com o Apoio da PPL em contagem Minas Gerais

Encontro Nacional REJU 2016 de Fernanda no Vimeo.

Para mais informações sobre a REJU (Rede Ecumênica da Juventude), acesse o link.

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Manifesto da Pastoral Popular Luterana Referente a PEC 241

Pois, assim diz o SENHOR: “Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar” (Jr 22.3).

Estamos diante de um quadro em que vemos delimitado um ataque covarde às conquistas trabalhistas conquistadas a duras penas pela classe trabalhadora e pela população em geral. Sentimos que os direitos das pessoas cidadãs estão sendo usurpados com a desculpa de que a economia precisa crescer. Porém, sabemos que crescimento é algo relativo, se visto sob a ótica do povo trabalhador. Os movimentos populares estão sendo criminalizados e lideranças políticas de esquerda sendo perseguidas em nome de uma pretensa moralidade que não se comprova na prática. A judicialização da política ou a politização do judiciário colocam em risco a nossa já frágil democracia; abalada pelo golpe disfarçado em impeachment da presidenta da República, democraticamente eleita, Dilma Roussef. Este é o quadro atual em que a famigerada ideologia neoliberal mostra todas as suas garras e dentes. Diante desse cenário ficamos indignados com o pacote de maldades contra o povo chamado PEC 241 e, enquanto Pastoral Popular Luterana, protestamos contra o abuso de poder travestido em lei. Nisto, denunciamos a farsa dos argumentos para se legitimar a referida PEC: – Primeiro: diga-se que o Brasil tem reservas cambiais suficientes para enfrentar qualquer crise, sem exigir sacrifícios das pessoas e grupos mais pobres. Na contramão disto, a PEC congela os gastos com investimentos públicos, entre eles saúde e educação; além de reduzi-los drasticamente. – Segundo: o governo toma a opção de não arrecadar mais, deixando de taxar as grandes fortunas e cortando na carne dos trabalhadores. Só o imposto sobre grandes fortunas daria dinheiro de sobra para superar qualquer dificuldade e investir na máquina pública. Contudo, ao retirar e limitar o dinheiro de áreas essenciais para a população (como saúde e educação, etc.), esses recursos passam a ser destinados para pagar os juros extorsivos da dívida; privilegiando os banqueiros e favorecendo a usura que dá suporte às elites. – Terceiro: não há nenhum critério de justiça quando se opta em não cobrar as bilionárias sonegações de impostos, as grandes heranças que não são taxadas e não se arrecada sobre os juros extorsivos praticados pelos bancos. Não se pode falar em justiça social quando os que são mais vulneráveis têm que pagar as contas do luxo e da ostentação das elites dominantes.
– Quarto: é obrigação do governo investir em educação, saúde e assistência social. Aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que limite os gastos com itens essenciais à sobrevivência dos mais vulneráveis é um gesto covarde para continuar mantendo privilégios. Além de roubar as conquistas sociais alcançadas nos últimos tempos, garantidas por lei. – Quinto: a PEC 241 é não é apenas mais um elemento do golpe realizado pelas elites com o apoio da mídia e do judiciário. Ela coroa a estratégia de empobrecimento da população para gerar mão de obra barata por 20 anos; para que empresas lucrem em cima do povo. Quanto mais fragilizada estiver a população, mais subserviente será. Essa PEC está aliada à entrega do pré-sal, à reforma previdenciária e ao ataque contra os direitos trabalhistas. O objetivo é claro: tornar o povo dependente das migalhas oferecidas pelas elites. – Sexto: o novo regime fiscal e o teto estabelecido para o gasto público são ataques diretos aos direitos cidadãos conquistados na Constituição de 1988. – Sétimo: a PEC 241 compromete as atividades fins do Estado como saúde, educação, moradia, assistência social e segurança. Além disso, ela não versa nada sobre os gastos absurdos com a manutenção das regalias da classe política brasileira e das elites. Além disso, trata-se de uma afronta ao Evangelho de Salvador Jesus Cristo, pois ao negar de comer, de beber, de vestir, de cuidar da saúde, de cuidar dos presos (segurança) – conforme está escrito em Mateus 25.35-41– nega-se a dignidade da vida abundante (Cf. João 10.10) aos mais pobres que são os que mais vão sofrer com as medidas cruéis e desumanas deste pacote de maldades que é a Proposta de Emenda Constitucional 241.
Javé, o Deus da nossa justiça (Jeremias 23.6), julgará aqueles que atentam contra a causa do Reino, maltratando e explorando o seu povo. Diante deste cenário não podemos nos omitir enquanto pessoas cristãs. Assim sendo, nos solidarizamos com a classe trabalhadora e com os movimentos populares contra o golpe que atinge a nação brasileira e apoiamos as lutas populares para a superação dessa situação injusta e sonegadora de direitos.

Pastoral Popular Luterana – PPL

Palmitos,SC, outubro de 2016

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1ª ROMARIA DOS MÁRTIRES DA CAMINHADA NA ADL “PROFETAS DO REINO”

“Presente na Caminhada!”, esta foi a frase que embalou um grupo de pessoas na noite de 23 de setembro de 2016 em Serra Pelada. A Romaria teve seu início no pátio da ADL onde um grupo de alunas representando os povos indígenas, afrodescendentes, pomerana camponesa e povos das águas. Trouxeram de dentro da capela uma cruz carregada nos ombros. A fogueira por elas acesa, aqueceu nossos ânimos para lembrar da luta e morte daqueles e daquelas que doaram suas vidas pelas causas populares. Irmã diaconisa Doraci, Pastor Dietrich Bonhoeffer são pessoas que deram exemplo máximo de luta, bem como o biólogo Paulo Vinhas, Pe Gabriel perderam suas vidas em solo capixaba, Chico Mendes e Ir. Doroth pelos povos da floresta dentre outros. A caminha teve um percurso de 1 km aproximadamente em direção ao interior, às 22:30. Estiveram presentes o Pe Marcio Ghil, dois estudantes da EST João e Henrique, Diones pelo movimento ecumênico e os demais os jovens alunos e educadores sociais da ADL militantes da PPL.

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“Se o campo não roça, cidade não almoça! Se o campo não planta, cidade não janta”

Neste fim de semana, 09 e 10 de setembro o pastor Günter Adolf Wolff (Lobo) esteve em Afonso Cláudio para assessorar formação sindical a convite do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) dos municípios de Afonso Cláudio, Brejetuba e Laranja da Terra. Esteve presente para realizar as místicas e animação o educador social Gilmar Hollunder juntamente com dois jovens da ADL, Alan Krüger e Evellyn Schneider representando a Pastoral Popular Luterana.

 

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Carta aberta do II Encontro Estadual Ecumênico do Paraná

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Posicionamento Pastoral – Crise Hídrica no ES

POSICIONAMENTO PASTORAL A RESPEITO DA CRISE HÍDRICA, ESTIAGEM E ENDIVIDAMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR NAS REGIÕES NORTE E NOROESTE DO ESPÍRITO SANTO

O norte e o noroeste do Estado do Espírito Santo enfrentam a maior seca de que se tem notícia nos últimos oitenta anos. Os rios estão secando. Nascentes que no passado nunca deixaram de verter água, transformaram-se em terra tórrida. Este quadro desolador exige dos ministros e da IECLB uma postura solidária, ética e esperançosa. Somente falar em crise não resolve.Concordamos e assumimos em repudiar, juntamente com todos os nossos parceiros e movimentos sociais, qualquer tipo de economia que promova a exclusão e a desigualdade, na qual o dinheiro reina em vez de servir. Somos contrários a ditames econômicos que destroem a criação de Deus. Sistemas excludentes, que promovem a desigualdade e ameaçam a vida, não podem ser suportados por trabalhadores, comunidades e pelo povo em geral.

Leia mais em http://www.luteranos.com.br/noticias/posicionamento-pastoral-a-respeito-da-crise-hidrica-estiagem-e-endividamento-da-agricultura-familiar-nas-regioes-norte-e-noroeste-do-espirito-santo

 

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PPL na Romaria dos Mártires da Caminhada em Ribeirão Cascalheira-MT

“Presente na caminhada!”

Este foi o grito por justiça, principalmente aos povos originários como os indígenas, quilombolas e camponeses pobres declamado por todos os 4 mil romeiros e romeiras advindo de todas as partes do Brasil, da América Latina, da Europa, África e Japão. A Romaria foi na pequena cidade de Ribeirão Cascalheira, na Prelazia de São Fêliz do Araguaia, cidade onde o indigenista Pe João Bosco Burnier perdeu a sua vida na presença de D. Pedro Casaldáliga ao interpelar contra a polícia que torturava mulheres na cadeia próxima aos festejos da comunidade em 11 de outubro de 1976. Na ocasião, aproveitei para ter uma conversão com o atual bispo, D. Adriano para possibilidade de jovens da ADL estarem realizando inserção voluntária junto aos ribeirinhos, indígenas, quilombolas e assentados da prelazia.

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Carta para Amig@s e Simpatizantes da PPL

Palmitos, 21 de julho de 2016

Prezados filiados (as)

Prezados (as) amigos e amigas da PPL

Somos Igreja que caminha, fermento na massa.

Como simpatizantes da Pastoral Popular Luterana (PPL) queremos deixar sinais visíveis do Reino de Deus. A PPL sempre foi e quer continuar sendo aquele elo que nos liga e incentiva promover dignidade entre os povos. Valorizar o excluído, o pequeno e a igualdade social.

Como não temos mais um projeto que nos mantenha, e com a extinção da secretaria executiva, estamos buscando recursos financeiros para viabilizar os trabalhos administrativos e criar em nós a cultura da doação espontânea que possibilitem também nossas ações de formação e de apoio aos movimentos sociais e populares. No momento a realização de qualquer atividade depende exclusivamente de projetos enviados à IECLB.  Assim, estamos contando com o apoio de filiados e filiadas, amigos amigas, simpatizantes, para colaborar financeiramente com a caminhada da PPL.  A contribuição é voluntaria. Mensal ou anual. Que a sua contribuição possa ser livre e espontânea, conforme suas condições e que seja dada de coração.

Ires Helfensteler

Tesoureira

 

 

 

Segue a conta:

Agencia 1080

Op  013

Conta poupança 43422-2

Caixa Econômica Federal

Palmitos /SC

Obs. Só podemos fornecer recibo na medida em que soubermos quem depositou. Para isso será necessário que a pessoa que fez o depósito nos enviar o recibo.

tes@localhost ou iresejair@hotmail.com, ou pelo fone (45) 3264-6408.

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Igrejas assumem o seu papel profético.

 

Apesar do silencio momentâneo da fase de estudos do projeto binacional Garabi Panambi, que pretende construir mais duas barragens no Rio Uruguai, há alguns pequenos movimentos do Consórcio no sentido de retomar o projeto o quanto antes. Este momentâneo silencio e calmaria também está sendo utilizado pelas famílias, movimentos sociais, sindicatos e Igrejas para informar, formar opinião e dar continuidade à organização de base das famílias ameaçadas.

Com este propósito, em 15 e 16 de setembro de 2015, o Sínodo Noroeste Riograndense (IECLB) e o Distrito de Missiones (IERP) promoveram uma conferência de ministros e ministras de ambas as Igrejas, em Eldorado, na Argentina. A pauta do encontro era a tarefa das Igrejas no processo de informação, formação e organização das comunidade e famílias ameaçadas pelo projeto de barragens. Do encontro resultaram duas ações concretas. A primeira foi emitir um posicionamento de ambas as Igrejas, não somente para as comunidades, mas para toda a sociedade. Ambas as Igrejas manifestaram que são terminantemente contrárias a construção das represas Garabí e Panambi, sobre o Rio Uruguai, devido a quantidade de represas que já estão afetando e impactando a qualidade da água do rio e a saúde da população. As Igrejas em tom de denúncia também afirmam que há falta de informação transparente por parte das empresas do Consórcio e dos meios de comunicação locais, que defendem a construção das barragens, assim vulgarizando e minimizando as consequências dos impactos ambientais, sociais e econômicos, baseados nos estudos de viabilidade do projeto. Finalizando o manifesto, os ministros e ministras da IECLB e da IERP, fazem um chamado ao compromisso de todas as igrejas, para que tenham uma clara posição contra as represas, por elas serem prejudiciais ao meio ambiente, à sociedade humana e causarem enormes perdas econômicas aos atingidos. Há muitos meios alternativos de produção de energia, com impactos bem menores ao meio ambiente.

A segunda ação é a celebração e ato ecumênico internacional em favor do Rio Uruguai e contra as barragens binacionais de Garabi e Panambi. O evento ocorrerá no dia 12 de março de 2016 na praça da cidade de Alba Posse na Argentina, a partir da 10:00hrs e está inserido numa série de atividades alusivas ao Dia Internacional de Luta contra as Barragens (14 de março). O evento terá caráter ecumênico e internacional e está sendo promovido pelo Sínodo Noroeste Riograndense – IECLB e a Diocese de Santo Ângelo da Igreja Católica, juntamente com as Igrejas parceiras da Argentina, Distrito Missiones da Iglesia Evangelica del Rio de La Plata e o Distrito Norte da Iglesia Evangelica Luterana Unida.

Com a celebração e o ato ecumênico as Igrejas pretendem expressar o seu compromisso profético em favor das famílias ameaçadas pelos projetos, ignoradas em seus direitos e vitimadas, sendo apenas um empecilho a ser removido. Será a oportunidade de denunciar as violações de direitos humanos e também dos impactos ambientais que acabarão por matar o Rio Uruguai. Há por parte das Igrejas uma forte crítica a essa proposta energética de mão única que sacrifica pessoas e o meio ambiente somente pelo desejo de lucro por parte das grandes empresas e seus acionistas.