“Estavas com fome e me destes de comer… ” Mt 25. 35 a
Não habitas somente dentro da igreja, onde, por vezes vamos para ignorar sua presença entre os pobres.
Prefere ter como templo a própria história humana e insiste em dizer que morras dentro de nós!
Nós somos o seu templo!
Seu coração bate no peito febril e abandonado do morador de rua.
Respira através do pulmão doente da criança hospitalizada.
Suas mãos tornam se calejadas enquanto anima o pequeno agricultor a continuar sua luta na terra.
Sua presença ilumina e alimenta o sonho dos desabrigados de construir suas moradias que o Capitalismo impede.
É crucificado novamente através da vida sofrida da classe trabalhadora.
Mas a cada novo amanhecer ressuscita através da esperança teimosa do seu povo, e sorri destravado pelo sorriso banguelo da criança que morra debaixo da ponte.
João Henrique Stumpf